sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Uerj vai construir primeiro navio para pesquisa do Rio


O Rio de Janeiro vai começar a construir o primeiro barco exclusivo para pesquisa no início de 2013. O projeto foi idealizado pelos professores da Faculdade de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

A embarcação poderá ser usada por pesquisadores de todos os cursos e áreas afins. O projeto terá financiamento da Faperj, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Uerj.

A embarcação terá 27 metros de comprimento e 8 de largura. Será possível transportar até 30 pessoas, com acomodações para 15 pesquisadores e cinco tripulantes.

Ficou curioso para ver como será? O protótipo da embarcação estará em exposição até o dia 16 de novembro, durante o Congresso Brasileiro de Oceanografia, no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova.


Fonte: Jornal Extra
http://extra.globo.com/noticias/educacao/vida-de-calouro/uerj-vai-construir-primeiro-navio-para-pesquisa-do-rio-6718439.htm

Oceanógrafo defende controle ambiental na área de exploração do pré-sal

A sustentabilidade dos oceanos é um dos principais temas de debate do 5º Congresso Brasileiro de Oceanografia (CBO'2012), aberto ontem (13) à noite, no Rio de Janeiro.

O presidente do congresso, Carlos Leandro da Silva Júnior, vice-presidente da Associação Brasileira de Oceanografia (Aoceano), defendeu controle ambiental na área de exploração do pré-sal. "A gente tem visto aumento da produção de petróleo e a discussão no Congresso em torno da divisão dos royalties do petróleo, mas ninguém bota a questão ambiental no âmbito do pré-sal. Ou seja: o que está se fazendo na realidade para um bom monitoramento ambiental da região que ninguém conhece?".

Leandro enfatizou a necessidade de se evitar o que ocorreu na Bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro. Ali, disse, os trabalhos de exploração e perfuração começaram a ser efetuados antes da realização de estudos ambientais. Com isso, perderam-se as referências de como era o ambiente naquele local, indicou o presidente do CBO'2012.

Ele ressaltou a importância da linha base do processo de conhecimento, para evitar consequências negativas no futuro. "Como você vai preservar uma coisa que não conhece?", indagou, para acrescentar: "A gente acha que antes de começar a produção e os investimentos, a preocupação deveria ser a realização de estudos em oceanografia para desenvolver o conhecimento na região, ter o mapeamento de tudo da área de biologia, de pesca, química, sísmica, para depois poder furar". Prejuízos à flora e à fauna marinha serão abordados. "Não se pode mitigar alguma coisa sem conhecer antes", reiterou.

Outra preocupação diz respeito à questão das energias renováveis nos oceanos. Isso envolve, segundo o presidente do congresso, a geração de energia a partir das ondas e a energia eólica no mar. "São temas que têm de ser discutidos". Os corais encontrados em águas profundas e os impactos das mudanças climáticas nos corais são outros temas que serão debatidos durante o encontro, que se estenderá até o próximo dia 16. 

Carlos Leandro salientou, ainda, a questão da gestão e da segurança dos portos. "Em um país como o nosso, que precisa crescer, porto é fundamental do ponto de vista de exportação e importação. O Brasil precisa ter bons portos, com segurança operacional, com conhecimento das áreas do entorno". É preciso que os portos estejam preparados para grandes acidentes, com planos de emergência para as áreas, defendeu. 

O monitoramento e a mitigação de vazamentos de óleo no mar serão examinados durante o congresso, para evitar que incidentes possam vir a afetar, inclusive, outros países, alertou o vice-presidente da Aoceano. É preciso, reforçou, que as pessoas atentem para o fato que o Brasil tem oito mil quilômetros de costa e vejam a importância das espécies do oceano profundo e não somente das praias. "Tem que ver a importância do oceano no seu aspecto mais amplo". 

Além de workshops, visando à elaboração de propostas que serão encaminhadas à sociedade, o congresso contará com palestras de especialistas e apresentação de 1.360 trabalhos científicos. O evento conta com apoio da Marinha, da Petrobras, da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Está prevista palestra sobre a importância da oceanografia para a estratégia da Marinha. Durante o congresso, serão comemorados os 35 anos do curso de oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

O CBO'2012 objetiva apresentar novos conhecimentos por meio de pesquisas técnicas e científicas na área dos oceanos. Esta é a primeira vez que o evento é promovido no Rio de Janeiro, estado considerado pela Aoceano uma referência no Brasil no que tange a questões no mar.

Em paralelo, ocorrerá a 7ª Feira Técnico-Científica Brasil Oceano, para apresentação, promoção e comercialização de novos produtos, serviços e tecnologias. Leandro revelou que a feira pretende estimular alunos do segundo grau de escolas públicas e privadas a conhecerem equipamentos usados em oceanografia, entre os quais um radar que mede correntes remotamente. A feira destaca também projetos ambientais desenvolvidos por organizações não governamentais (ONGs). "As ONGs não podem ficar fora do processo, porque além de formadoras de opinião, elas são uma forma de pressionar o setor produtivo a ter políticas ambientais".

Fonte: JC e-mail 4624, de 14 de Novembro de 2012

Em 2011, esperança de vida ao nascer era de 74,08 anos


Em 2011, a esperança de vida ao nascer no Brasil era de 74,08 anos (74 anos e 29 dias), um incremento de 0,31 anos (3 meses e 22 dias) em relação a 2010 (73,76 anos) e de 3,65 anos (3 anos, 7 meses e 24 dias) sobre o indicador de 2000. Assim, ao longo de 11 anos, a esperança de vida ao nascer no Brasil, incrementou-se anualmente, em média, em 3 meses e 29 dias. Esse ganho na última década foi maior para os homens, 3,8 anos, contra 3,4 anos para mulheres, correspondendo um acréscimo de 5 meses e 23 dias a mais para os homens do que para a população feminina. Mesmo assim, em 2011 um recém-nascido homem esperaria viver 70,6 anos, ao passo que as mulheres viveriam 77,7 anos. Essas informações estão na Tábua de Mortalidade da população do Brasil para 2011, que incorpora os dados populacionais do Censo Demográfico 2010, estimativas da mortalidade infantil com base no mesmo levantamento censitário e informações sobre notificações e registros oficiais de óbitos por sexo e idade. A partir das informações do Censo, foram feitas também revisões na série histórica.
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Fonte:http://www.ibge.gov.br

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Reunião Anual Regional da Sociedade Brasileira de Paleontologia - Núcleo Rio de Janeiro/Espírito Santo 2012


As reuniões PALEO são encontros regionais chancelados pela Sociedade Brasileira de Paleontologia, que têm por objetivo a comunhão entre estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores, e interessados na área de Paleontologia. Esses eventos possuem periodicidade anual e ocorrem em várias regiões do Brasil. Iniciadas em 1999, como uma reunião informal da comunidade de paleontólogos, possui desde então as seguintes distribuições, de acordo com a região de abrangência: Paleo RJ/ES, Paleo MG, Paleo SP, Paleo RS, Paleo PR/SC, Paleo Nordeste e Paleo Norte.

Neste ano, a Reunião Anual Regional da Sociedade Brasileira de Paleontologia - Núcleo Rio de Janeiro/Espírito Santo - PALEO RJ/ES ocorrerá entre os dias 06 e 08 de Dezembro, nas dependências do Departamento de Geologia, do Instituto de Geociências, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, localizado na Cidade Universitária - Ilha do Fundão, Rio de Janeiro.

Serão promovidos debates de temas relevantes e apresentadas as últimas novidades da Paleontologia dessa região do país. A reunião contará com palestras de paleontólogos nacionais e internacionais (relacionadas a temas fundamentais para as Geociências), sessões de apresentações orais e em painéis, além de mesas-redondas, sessões de apresentação de projetos de Mestrado e Doutorado e uma excursão de campo.

Fonte: Sociedade Brasileira de Paleontologia 
https://sites.google.com/site/paleorjes2012

O retorno dos impostos pagos no Brasil


A discussão é antiga. A pesada carga tributária imposta aos contribuintes brasileiros representa um dos maiores empecilhos para o pleno desenvolvimento de nosso país.

Se os cidadãos sofrem com a elevada porcentagem de impostos embutidos nos produtos (que em média chegam a 30%), para muitas empresas é extremamente difícil sobreviver à abusiva quantidade de taxas, tarifas e encargos que, além de incentivar a sonegação fiscal, por outro lado desestimulam a aplicação de investimentos nos mais diversos segmentos do setor produtivo.

Um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário(IBPT), com base em dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas (ONU) referentes ao ano de 2011, mostra que, entre os 30 países analisados, o Brasil é o que mais cobra impostos e o que menos proporciona, em termos de qualidade dos serviços públicos e de bem-estar aos contribuintes, um retorno considerado minimamente razoável para satisfazer as necessidades de sua população.

A comparação da carga tributária dos 30 países que mais arrecadam impostos tem como referencial a proporção entre o Produto Interno Bruto (PIB), que se refere à soma de tudo o que o país produziu em um determinado período, e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que mede a qualidade de vida de um determinado povo.

Em outras palavras, a relação existente entre arrecadação e repasse de verbas para áreas consideradas vitais, como educação, saúde e segurança, mostra que, na maioria das vezes, muita cobrança nem sempre é sinônimo de dinheiro bem direcionado.


Fonte:geografiaetal.blogspot.com