quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Brasil ganha nova espécie de dinossauro pescoçudo caipira


Em meio a uma parentela que incluía os maiores animais terrestres de todos os tempos, numa época pródiga em gigantes, o Brasilotitan nemophagus não passava de um tampinha: "só" 8 m de comprimento.

Natural da região que um dia viraria o município de Presidente Prudente (SP), o bicho é, por enquanto, a menor espécie brasileira de saurópode, como eram conhecidos os dinossauros quadrúpedes, comedores de plantas e de pescoço longo. Há espécies brasileiras que chegavam perto dos 20 metros.

A descrição formal da criatura de 90 milhões de anos, com base em fragmentos da mandíbula, da coluna e da pelve, entre outros ossos, está em artigo que acaba de sair na revista científica "Zootaxa".


Fonte:Folha de São Paulo

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Projeto da Geologia recebe apoio da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão

Pesquisa é a única do Brasil selecionada até o momento para monitorar desastres ambientais

Deslizamentos de terra e enchentes provocados por chuvas intensas, como as que ocorreram na Região Serrana do Rio de Janeiro nos últimos dois anos, estão entre as preocupações de pesquisadores de várias partes do mundo. Para incenti-var projetos de prevenção que impeçam

ou reduzam a incidência de tragédias desse tipo e estimular estudos sobre impactos ambientais naturais, a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA, na sigla em inglês) lançou um edi-

tal internacional para selecionar projetos de vários países que trabalhassem com a utilização de imagens de radar instalado em um satélite da Agência, o ALOS-2, no desenvolvimento de ações de monitoramento ambiental. O professor Francisco Dourado, da Faculdade de Geologia, teve conhecimento dessa iniciativa da JAXA durante curso sobre monitoramento de desastres ambientais utilizando dados de sensoriamento remoto, organizado pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) no final de 2012. Interessado em participar da pesquisa facilitada pelo novo satélite, que capta imagens de radar com melhor resolução, o professor submeteu pela Universidade “um projeto envolvendo três áreas de trabalho: duas para monitorar movimentos de massa e enchentes (uma no Rio de Janeiro e outra no Paraná) e a terceira para monitorar o desmatamento no sul da

Amazônia comparando imagens de radar com imagens ópticas do satélite francês SPOT, objeto de cooperação estabelecida com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a Universidade de Rennes, na França”, explica Dourado.

Fonte:Publicações UERJ

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Novo marco regulatório contribui para a mineração, dizem especialistas no Senado Federal


A elaboração do novo marco da mineração, o qual se encontra em tramitação na Câmara dos Deputados e ainda será debatido no Senado, foi defendida nessa segunda-feira (19/8) em audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), no Senado Federal, que reuniu especialistas do setor.

Para o diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Manoel Barretto, a aprovação do marco regulatório (PLs 37/2011, 5807/2013 e apensados) vai subsidiar o planejamento na área mineral, dando suporte na definição dos blocos a serem licitados pelo Conselho Nacional de Política Mineral, que será criado para formular a política do setor.

Manoel Barretto observou que a elaboração do mapa geológico do país é tão importante para a economia como uma estrada ou qualquer obra de infraestrutura. Ele lembrou que a CPRM já vem atuando em geologia marinha e em aerogeofísica, e que a alteração da legislação atual é positiva para o aproveitamento e ampliação do potencial de pesquisa.

Crise de confiança

Na avaliação de Paulo Guilherme Galvão, diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Mineração do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a ser transformado em agência reguladora com a aprovação do marco regulatório, a atividade mineral tem que ser continuamente reavaliada para a busca de competitividade e a inserção do Brasil no mercado mundial.

No momento atual, afirmou Galvão, a indústria de mineração vive uma crise de confiança e a retração nos investimentos, com troca no comando das grandes empresas, que operam com prejuízo em todo o mundo. Ele lembrou que o Brasil produz 82 minerais, que mobilizam grandes mineradoras e estabelecimentos menores, o que contribui para a agregação de valor, a formalização da atividade e a geração de emprego e renda.

Galvão lembrou ainda que o novo marco regulatório reformula as alíquotas da Contribuição Financeira pela Exploração Mineral (Cefem), o que irá duplicar a sua arrecadação, que poderá chegar a R$ 4 bilhões anuais. Hoje, 65% da contribuição vão para os municípios, 23% para os estados e 12% para a União.

Investimentos - A audiência pública sobre mineração é parte de um ciclo de debates promovido pela comissão para o biênio 2013/2014, intitulado Investimento e Gestão: Desatando o Nó Logístico do País, que tem o objetivo de avaliar informações e propostas para a área de infraestrutura, especialmente no que se refere à modernização e expansão dos serviços e ao aumento da competitividade, entre outros.




quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Prefeitura põe lodo de rio em manguezal em Guaratiba

RIO - O decreto publicado pelo prefeito Eduardo Paes na última quarta-feira, que tornou a região de Guaratiba uma Área de Especial Interesse Ambiental, pode não ter sensibilizado a própria prefeitura. Num terreno próximo ao local onde foi montado o Campus Fidei, e pertencente ao mesmo grupo que cedeu o espaço para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), caminhões de uma empresa contratada pela Fundação Rio-Águas, que pertence ao Município, estão despejando sedimentos retirados durante a dragagem do Rio Piraquê. Na sexta-feira, repórteres do GLOBO estiveram no local e verificaram que o mar de lama preta já avança sobre a planície que, segundo especialistas, trata-se de apicum, integrante do ecossistema do manguezal e fundamental para o equilíbrio da região. A Rio-Águas alega que o depósito é provisório e que todo o processo foi “devidamente licenciado pelos órgãos ambientais”.

A rotina de ir e vir de caminhões impressiona. No Piraquê, duas balsas fazem a retirada dos sedimentos que são colocados inicialmente numa margem do rio. Ali, os veículos são carregados e partem cheios para fazer o descarte do material a uma distância de menos de um quilômetro. Seriam pelo menos 30 despejos por dia, que vão formando montanhas para além de uma área que já estava aterrada. A quantidade de detritos é tão grande que fica difícil saber o quanto de área de apicum pode já estar debaixo dos sedimentos.

Fonte: Jornal O Globo



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Produção industrial aumenta em dez dos 14 locais em junho

O aumento no ritmo da produção industrial nacional na passagem de maio para junho, na série com ajuste sazonal, também foi observado em termos regionais, já que dez dos 14 locais pesquisados assinalaram expansão na produção. Os avanços mais elevados foram registrados por Pará (5,9%), Rio Grande do Sul (3,9%), Bahia (3,1%), Santa Catarina (2,9%), São Paulo (2,9%) e Rio de Janeiro (2,3%). Região Nordeste (1,8%), Ceará (1,7%), Pernambuco (1,5%) e Espírito Santo (1,2%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas, mas que foram menos intensas do que a média nacional (1,9%). Paraná, com queda de 3,0%, mostrou o recuo mais acentuado, eliminando parte da expansão de 7,4% acumulada entre os meses de março e maio. Os demais resultados negativos foram observados em Goiás (-2,3%), Amazonas (-2,2%) e Minas Gerais (-0,8%).
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Fonte:IBGE

Horário de Funcionamento nas Férias

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